Curta Metragem: Eu Não Quero Voltar Sozinho

Agora, para descontração, segue um curta Daniel Ribeiro pra vocês!

PLC 112/06 - Não à Homofobia!

 O Projeto de Lei Complementar 112/06 visa a criminalização da homofobia, por meio da alteração da Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, que define os crimes de preconceito de raça ou de cor. Em poucas palavras, uma vez aprovado, práticas discriminatórias relacionadas a orientação sexual ou gênero serão passíveis de condenação, com pena máxima de 5 anos para a ocorrência. A tramitação do projeto pode ser acompanhada pelo site do Senado.
 É importante ressaltar a importância deste projeto, uma vez que o índice de crimes homofóbicos vem crescendo ano após ano, no Brasil e no mundo. É o que prova o pronunciamento realizado no 17 de maio (Dia Internacional contra a Homofobia), pela Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay. Segundo ela, os índices de crimes homofóbicos "aumentaram em muitas partes do mundo, de Nova York para o Brasil e Honduras para a África do Sul". Ela também pediu para que os governos se empenhassem mais contra a discriminação sexual.
 No Brasil, a triste situação já foi comprovada por relatórios divulgados pelo Gurpo Gay da Bahia, que vem levantando dados sobre o assunto há 30 anos. Segundo o ultimo relatório, datado de 2010, foram registrados 260 assassinatos de gays, travestis e lésbicas - dentre os mortos, 140 gays (54%), 110 travestis (42%) e 10 lésbicas (4%). Segundo o mesmo estudo, nos três primeiros meses de 2011 já foram documentados 65 homicídios contra homossexuais. A pesquisa pode ser lida na íntegra aqui.

Os Dois Lados da Moeda

Homossexualidade (do grego antigo ὁμός (homos), igual + latim sexus = sexo) é a palavra usada para caracterizar animais, racionais ou não, que sentem atração sexual e/ou afetiva pelo mesmo sexo. Atração esta que é reprimida apenas pela espécie pensante.

O casamento entre pessoas do mesmo sexo é popular em regiões européias e norte americanas. A tendência é que se espalhe primeiro pela América e Oceania, já que a união estável entre casais homoafetivos é legalizado na maioria desses lugares.

Em oposição, há muitos países em que a homossexualidade é punida perante a constituição. As condenações podem chegar à pena de morte em determinadas regiões.

 clique no mapa para aumentá-lo

Direitos dos Homossexuais pelo Mundo:

Legal: ██ Casamento do mesmo sexo ██ Outro tipo de parceria (ou coabitação não registrada) ██ Licenças de união internacionais reconhecidas ██ Não há uniões do mesmo sexo

Ilegal: ██ Penalidade mínima ██ Grande penalidade ██ Prisão perpétua ██ Pena de morte

O mapa acima, retirado da Wikipédia, nos permite avaliar dois pontos chave:
·         A parte mais desenvolvida do mundo aceita algum tipo de união homossexual.
·         A parte menos desenvolvida, em sua maioria, pune a homossexualidade.
Se pensarmos bem, podemos tirar uma conclusão severa: não só a homossexualidade, mas o preconceito no geral impede grande parte do desenvolvimento. Podemos julgar como um primitivismo, um atraso.
A pena de morte incide dois continentes: África (Mauritânia, norte do Sudão, sul da Somália, entre outros) e Ásia (Arábia Saudita, Iêmen, Afeganistão e Irã). Note que esse tipo de condenação ocorre na porção mais precária do mundo (parte norte africana) e em regiões de ditadura religiosa (Iraque, por exemplo). Em regiões em que há radicalismo religioso presente, é possível perceber que há transgressão nos direitos humanos. Minorias, como homossexuais, não são aceitas.
Comparando as regiões islâmicas anteriormente citadas com a Cidade do Vaticano (atenção: comparando as regiões religiosas e não religiões):
·         Cidade do Vaticano: região desenvolvida que não condena a homossexualidade na constituição, apesar da religião.
·         Regiões Islâmicas (acima citadas): regiões pouco desenvolvidas que condenam a homossexualidade com pena de morte.
Concluindo, outro motivo para o atraso de certos países é dar mais valor para a religião que para a constituição. Um país forte tem uma constituição forte. Um país liberal pensa nos direitos do próximo.

UM PAÍS FORTE DEFENDE DIREITOS IGUAIS A TODOS!

Especial Personalidades: Lady Gaga

 Nome: Stefani Joanne Angelina Germanotta  
 Data de Nascimento: 28/03/1986

 Nascida na cidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos; vinda de uma família ítalo-americana, Lady Gaga vem conquistando o mundo com sua música dançante, apresentações surreais e figurinos excêntricos, assinados por grandes nomes da moda.
 Como se não bastasse a dedicação a sua carreira e seus fãs, a estrela mundial ainda está fortemente engajada na luta pelos direitos dos homossexuais - bandeira que ela ostenta abertamente em muitas de suas canções, como no recente single "Born This Way". No álbum, as músicas vêm carregadas de um espírito revolucionário, rebelde; e fazem referências à homossexualidade, religião e política.
 Lady Gaga participou da Marcha Nacional pela Igualdade, em Washington, no dia 11 de outubro de 2009 (que também é o Dia Nacional de Sair do Armário).O movimento ocorreu, pela primeira vez na capital estado-unidense, em frente à Casa Branca, onde aproximadamente 200.000 pessoas reuniram-se para exigir os direitos dos casais homoafetivos. Os ativistas também cobraram as promessas do presidente Barack Obama de permitir a participação de homossexuais no exército e trabalhar contra a discriminação de gays, lésbicas, bissexuais, travestis e trangêneros.
 Durante o evento, ela declarou o seu amor pelos seus fãs gays, e dirigiu-se a Obama, gritando "Are you listening?" (Você está ouvindo?) ao microfone. Ainda no meio político, a estrela pop divulgou um vídeo na internet, falando diretamente aos Senado, com o objetivo de anular a lei "Don't Ask, Don't tell", que obriga os soldados homossexuais a esconderem sua sexualidade, sob pena de serem expulsos do exército. O presidente dos Estados Unidos assinou a anulação da lei no dia 24 de dezembro do ano passado, declarando: "Somos uma nação que acolhe com alegria o serviço de todo patriota".
 Abaixo, confiram a íntegra do dircurso realizado por Lady Gaga durante a National March for Equality.